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esqueleto equino

esqueleto equino

nomenclatura das articulações

1 articulação atlanto ociptal 2 articulação atlanto-axial 3 articulações inter-cervicais 4 articulação cérvico-torácica 5 articulações inter-torácicas 6 articulação toraco-lombar 7 articulações inter-lombares 8 articulação lombo-sacral 9 articulação sacro coccígenas 10 articulação costal 11 articulação esterno-costal 12 articulação escápulo-umeral 13 articulação úmero-radio-ulnar 14 articulação radiocárpica 15 articulação inter-cárpica 16 articulação carpo-metacárpico 17 articulação metacarpofalangiana 18 articulação interfalangiana proximal 19 articulação interfalagiana distal 20 articulação coxo-femural 21 articulaçção femuro-tibio-patelar 22 articulação tibeotársica 23 articulação tarso-metatársico 24 articulação metatarso-falangiana

Doenças das articulações

Muitas são as doenças que afetam as articulações, tais como, a Epifisite equina. A figura abaixo representa um potro de 5 meses com epifisite nos joelhos e boletos em ambos os membros anteriores. Note-se o inchaço na parte de dentro dos membros acima dos boletos e joelhos. Continuando a abordar problemas ortopédicos em poldros, vamos descrever sucintamente uma doença denominada epifisite que afeta cavalos jovens em crescimento e é caracterizada pela dilatação das placas de crescimento de certos ossos. A doença afeta principalmente poldros desde os 4 meses até á idade do desmame. Contudo, animais de um e dois anos podem também por vezes ser afetados. O termo "epifisite" pode ser considerado impróprio, na medida em que na nomenclatura médica o sufixo "ite" diz respeito a uma inflamação. Há quem defenda que "displasia da epífise" seja um termo mais apropriado uma vez que nesta doença não existe qualquer inflamação activa na epífise ou placa de crescimento do osso. Trata-se de uma rotura no processo de ossificação endocondral na zona cartilaginea da placa de crescimento. Esta ruptura é semelhante ao processo causador da osteocondrose que afeta a cartilagem articular. No entanto esta displasia conduz ao aparecimento dos sinais clínicos de inflamação tais como inchaço, dor, e calor; e daí o termo comum de epifisite. A causa exata desta doença é desconhecida, mas pensa-se que, tal como nos restantes síndromes de doenças ortopédicas do desenvolvimento, as causas sejam multifatoriais diferindo de caso para caso. Por exemplo, no caso de um poldro com vários membros afetados é provável que se trate de um problema de nutrição. Por outro lado a epifisite localizada só num membro pode ser o resultado de trauma ou compressão excessiva da placa de crescimento. Em muitos casos a doença aparenta ter uma componente mecânica e uma componente nutricional. Os animais afetados apresentam-se frequentemente bem musculados e com excesso de peso, e normalmente são bem alimentados com o fim de promover um crescimento rápido. Esta noção errada que muitos criadores têm, de promover o crescimento dos poldros através de uma alimentação rica e excessiva, está na base do desenvolvimento de muitas doenças ortopédicas, tais como a osteocondrose e a epifisite.


Os sinais clínicos de um poldro com epifisite são a dilatação excessiva da região da placa de crescimento dos ossos longos, particularmente do radio e tíbia e metacarpo/metatarso. Este inchaço é de natureza dura, está associado a calor na pele e é doloroso quando se palpa. O grau de claudicação varia conforme a gravidade da doença. Em casos severos de epifisite é possível verificar situações de deformação angular ou flexora dos membros devido á rotura do crescimento ósseo ou dor crónica, respectivamente. O sinal radiográfico mais comum é a produção de tecido ósseo à volta da placa de crescimento. Um dos primeiros passos no tratamento e/ou prevenção desta doença consiste na avaliação da dieta do animal. Como regra geral, a quantidade de proteína e energia na dieta deve ser reduzida. Esta redução é obtida ao dar menos ração e suplementos, e através da substituição de feno por palha de boa qualidade. Nos últimos anos, muitas companhias produtoras de ração desenvolveram e lançaram no mercado dietas para cavalos em crescimento, especialmente formuladas para evitar epifisites e outros problemas ortopédicos de desenvolvimento. Mesmo nestes casos é importante monitorizar a taxa de crescimento dos animais e prevenir episódios de crescimento rápido, reduzindo a quantidade de ração. Durante a fase aguda da doença o repouso é fundamental para prevenir deterioração e, principalmente deformações angulares e/ou flexoras dos membros. A administração de anti-inflamatórios também desempenha um papel importante na resolução dos sinais clínicos. A maioria dos casos de epifisite são passageiros e respondem favoravelmente ao tratamento; no entanto, quando não tratados devida ou atempadamente, podem levar a problemas suficientemente severos para afectarem a futura carreira desportiva do animal. Abaixo segue uma radiografia da articulação radiocarpiana ilustrando a porção distal do rádio e respectiva placa de crescimento na qual é evidente um espaço exagerado acompanhado de dilatação e produção de tecido ósseo.

Displasia coxofemural

Também é conhecida como displasia da anca - Consiste na má formação da articulação coxofemoral. Incide sobre todas as raças de cães, principalmente nas grandes e de crescimento rápido, como é o caso do nosso amigo Samoiedo. Atinge igualmente machos e fêmeas podendo comprometer uma ou as duas articulações. A transmissão é hereditária, recessiva, isto é, só aparece quando os dois progenitores são portadores, e intermitente. Uma vez que nem todos os animais portadores de genes defeituosos apresentam alterações que permitam diagnosticar uma displasia, esta também pode surgir por influencia de outros condicionalismos como: a obesidade, esforços excessivos, pisos lisos, etc. Os sintomas da doença aparecem normalmente entre os 4 e os 7 meses de idade e baseia-se na dor. O animal coxeia, tem dificuldade em mover-se em pisos lisos, movimenta-se pouco, etc. O diagnóstico é realizado somente através de radiografia. É uma doença grave, apenas possível de controlar através da selecção criteriosa dos animais utilizados na reprodução. É sem dúvida um problema que diz respeito a todos os que de alguma forma lidam com cães, pelo que seria natural esperar,pois , deveriam se interessar em estabelecer um programa nacional de combate a esta e a outras doenças hereditárias. Mas assim não é, e por isso cabe-nos a nós, simples proprietários e amantes da raça, sermos conscienciosos. Antes de decidir se o seu animal deve deixar descendentes, mande fazer-lhe uma radiografia das articulações coxofemurais e aconselhe-se com o veterinário.


Esqueleto articulado

Esqueleto articulado

domingo, 15 de abril de 2007

Articulações fibrosas
Sinfibroses:
Sindesmoses – ligamentos à distância
Suturas – denteada, serreada, escamosa, esquindileza, plana (harmónica)
Gonfoses

Articulações cartilagíneas
Primárias (cartilagem hialina) –
Sincondroses intra-ósseas, inter-ósseas
Secundárias (fibrocartilagem, com finas placas de cartilagem hialina)
Anfiartroses verdadeiras (sínfises, se situadas no plano mediano) – sem cavidade
Diartro-anfiartroses – com cavidade

Articulações sinoviais
Cavidade especializada geralmente com cartilagem hialina (exceções: art. esternoclavicular,temporomandibular), cápsula articular revestida por membrana sinovial e líquido sinovial.Divisão da cavidade sinovial por disco ou menisco: simples, dupla, complexa; Mais de um par de superfícies articulares: simples, composta.
Articulações conjugadas
Classificação funcional
Articulações imóveis Sinfibroses (sindesmoses e suturas)(sinartroses)
Gonfoses
Sincondroses (intra-ósseas e inter-ósseas)
Articulações semi-móveis (movimento dependentes de tecido deformante entre as superfícies)(anfiartroses)
Anfiartroses verdadeiras
Diartro-anfiartroses

Articulações móveis (movimentos dependentes de superfícies articulares)(diartroses) Sinoviais

Classificação das articulações sinoviais
Esferóides (3 eixos)
Condilianas (2 eixos)
Elipsóides (2 eixos)
Selar (2 eixos)
Trocleartrose (1 eixo)
Trocóide (1 eixo)
Planas – movimentos de deslizamento

Estruturas acessórias
Ligamentos ( capsulares, extracapsulares, intra-articulares)
Tendões
Bolsas sinoviais
Movimentos activos
Deslizamento Angulares- Eixo horizontal flexão, extensão, hiperextensão-
Eixo anteroposterior - abdução, adução-
Eixo longitudinal - rotação
Movimentos de supinação, pronação
oposição, reposição
dorsiflexão, flexão plantar

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